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Domingos Tótora nasceu e cresceu na pequena Maria da Fé, cidade na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais. Cursou artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Após concluir os estudos, retornou à sua cidade natal e elegeu o papel reciclado como matéria-prima de seu trabalho, que transita entre a arte e o design. De extrema beleza, suas peças incluem vasos, fruteiras, centros de mesa e peças de mobiliário que remetem às cores e texturas da natureza, como cascas de árvore, pedras e terra. Os objetos que fabrica reproduzem os efeitos de luz e sombra do sol com a mesma intensidade que a luz solar percorre os vales. No estúdio Domingos Tótora, fundado em 2005, desenvolve protótipos simultaneamente à produção das peças, em um processo no qual concepção e execução caminham juntas e se complementam em todos os níveis, da matéria-prima aos aspectos econômicos e sociais. O espaço, cuja arquitetura favorece a integração com o entorno e com a paisagem montanhosa e exuberante da região, abriga também seu showroom. “Natureza e peças se reconhecem e interagem”, diz o artista. A beleza do trabalho de Tótora não está apenas no resultado final. Manifesta-se na sua filosofia de criação e no respeito pelo meio ambiente. Para ele, a sustentabilidade deve ser uma prática e não apenas um discurso. Seu processo de produção é 100% manual e, desde 2007, tem a certificação do Instituto de Qualidade Sustentável (IQS). Na primeira etapa, o papel Kraft reciclado é desmanchado, formando uma massa de celulose à qual é adicionada cola. Em seguida, as peças são moldadas. Após a secagem, são impermeabilizadas com verniz. Para reproduzir as peças, o designer conta com a ajuda outros 12 artesãos. Nos últimos anos, a originalidade e elegância de suas criações vêm sendo reconhecidas em diversos prêmios. Uma das mais premiadas é a mesa Água. Em 2008, conquistou o primeiro lugar e uma menção Honrosa no Craft + Design e o segundo lugar no Objeto Brasileiro, na categoria objeto de produção autoral. Um ano depois, a mesa-escultura foi a primeira colocada na categoria Design Sustentável no Top XXI e venceu o Brazil Design Awards, na categoria mobiliário. Em 2010, o reconhecimento veio na Bienal Ibero-americana de Design (BID), na Espanha. No mesmo ano, seu banco Solo levou o primeiro lugar no 24° Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, na categoria mobiliário. Em 2011, o móvel foi selecionado para o Brit Insurance Design of the Year, do London Design Museum, e figurou entre os finalistas do Greenbest 2011, concurso nacional de consumo e iniciativas com foco no meio ambiente. Em 2013, o designer teve sua trajetória retratada no livro Domingos Tótora (ed. Papel & Tinta), escrito pela arte-educadora Maria Sônia Madureira de Pinho e lançado na Dpot, durante o Design Weekend.